O controle de estoque é fundamental no processo de gestão de qualquer empresa, pois influencia diretamente no desempenho financeiro da organização. Alguns empresários, executivos e gestores acreditam que basta ter pessoas para uma gestão de estoque eficiente, porém, sem processos claros não é possível garantir que todos estão trabalhando da maneira mais adequada. Essa crença impossibilita identificar os verdadeiros problemas a serem combatidos. Segundo o consultor do SEBRAE-SP, Gustavo Carrer, o problema é comum: os empreendedores alegam falta de tempo e desconhecimento das ferramentas de controle do estoque.

O bom controle de estoque é uma atividade essencial para aumentar competitividade dos negócios. A falta de material em estoque pode fazer com que o nível de serviço seja comprometido e clientes não sejam atendidos. Por outro lado, o excesso de material em estoque traz problemas para o fluxo de caixa (clique aqui), espaço e perdas por obsolescência. Caso exista algum erro neste controle, os pedidos podem ser feitos sem necessidade ou não serem feitos quando necessários.

Diante deste cenário, deve se definir e implementar processos que gerem a integração de todas as atividades e procedimentos, para que desta forma assegurem a qualidade da informação de cada item presente no estoque ao longo da cadeia produtiva. Se possível, a empresa deve integrar seus dados com seus fornecedores, pois possibilita a criação de indicadores para reposição e redução de produtos armazenados, parados no estoque, entre outras ações necessárias no dia a dia. Com o gerenciamento correto, é possível aumentar a lucratividade, melhorar o fluxo de caixa, minimizar os espaços dos estoques, entre outros benefícios.

Um dos pilares deste processo é a realização de inventários (verificar se o estoque físico é igual ao estoque informado nos sistemas de controle), ferramenta essencial para medição e controle do estoque, possibilitando o diagnóstico de problemas e auxiliando a implementação de soluções com maior assertividade. Este procedimento é capaz de identificar problemas como: rupturas (produtos armazenados no depósito, mas não expostos nas gôndolas); estoques negativos (que pode ter sido ocasionado por erro de contagem ou digitação na entrada do produto); perdas por avarias; perdas por fraudes; roubos ou extravios de materiais; falhas no processo de entrada e saída de Notas Fiscais (deixar de registrar uma movimentação de entrada ou saída, por exemplo); produtos vencidos, entre outros.

Existem inúmeras ferramentas de gestão de estoques, que possuem o objetivo de reduzir ou inibir perdas, como: PEPS ou FIFO (em inglês); Classificação dos Riscos; Identificar os Produtos de Alto Risco (PAR); Pesquisa de Data de Validade; Auditoria de Mix de Produtos (para tratar e reduzir as rupturas); Instalação de CFTV; Auditoria na Expedição; Recebimento de Mercadorias; Inventários Cíclicos utilizando a curva ABC para definir produtos que merecem maior atenção.

A gestão de estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Seu objetivo é gerar equilíbrio entre o estoque e o consumo, proporcionando soluções para uma gama de problemas e aumento da competitividade.

Texto por Kimie Shimuta | gerente comercial da consultoria Boucinhas&Campos.

Uma das principais ferramentas para ajudar no controle de estoque é o sistema de gestão comercial (ERP) (www.dauertec.com.br), apenas com ele sua empresa terá condições de integrar compras com vendas, fazer novas compras baseadas na rotatividade de venda de um determinado produto, criar inventários completos dos produtos, entre outros.

Equipe Dauertec